Vários projetos de extensão e pesquisa, além do Museu Dinâmico Interdisciplinar, da Universidade Estadual de Maringá (Mudi/UEM), se uniram para levar ciência em forma de informação e diversão para a Exposição Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Maringá – a Expoingá 2023. Esse ano o tema “O Agro em Movimento” está de acordo com o ânimo dos dezenas de voluntários da UEM que se revezam nos diferentes estandes da Universidade na Feira, organizada pela Sociedade Rural de Maringá.
A Expoingá 2023 ocorre entre os dias 4 a 14 de maio, no Parque Internacional de Exposições Francisco Feio Ribeiro. O Mudi está com uma novidade tecnológica e artística na Feira 2023, quem explica é o professor Marcílio Hubner de Miranda Neto. “Na verdade, são coisas antigas que vêm com uma roupagem nova. O Agromuseu e o Mudi organizaram a exposição ‘Deuses e Santos da Agricultura – Parte I – Ceres e Perséfone’. É uma visão greco-romana para explicar as estações. Em especial, o período em que não se produz nada e aquele período em que tudo floresce. A inspiração são as esculturas da Sara Massocco, artista plástica da Toscana, Itália, que fazem parte do acervo do Mudi. O interessante é que, para além dessas esculturas, é possível interagir com parte da exposição, acompanhando um vídeo com a narração da nossa querida Marcia Capeletti. Não vamos dar mais spoiler, é preciso vir aqui e vivenciar a experiência”, convida o curador do Mudi.
Autoridades presentes: Essa experiência vem sendo vivenciada por muita gente, inclusive, as autoridades da Universidade. O pró-reitor de Extensão e Cultura da UEM, Rafael da Silva, por exemplo, disse que esse movimento da Instituição leva a universidade até o povo, até a população de Maringá. “Não existe universidade sem a comunidade. Então, é necessário levar à população uma pequena prova da excelência produzida na nossa universidade e momentos como esses, na Expoingá, são muito importantes. Temos uma história bonita sendo contada, do Maringá do passado ao presente, pelo pessoal do Mudi e do Museu da Bacia do Paraná, e inúmeros outros projetos, enfim, oportunidades e atrações é o que não faltam, falando só da UEM”.
Um dos convidados que compareceram ao estande da UEM foi o coordenador de Ciência e Tecnologia da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Marcos Pelegrina. Segundo ele, a população é afetada pelas universidades, mas não percebe. Porém, em um evento como a Expoingá, fica claro como a instituição é importante. “A UEM representa muito, por exemplo, para o setor do agro daqui de Maringá e do Brasil. 70% das tilápias produzidas hoje no país saíram da UEM e isso causa um impacto na economia de bilhões de reais. A população não consegue perceber, assim como não percebe a formação acadêmica que a universidade fornece, as pesquisas dos hospitais e todos os setores de todos os serviços. Então, a gente está aqui na Feira mostrando, interagindo com a população”.
Para a vice-reitora da UEM, a professora Gisele Mendes de Carvalho, “estamos trazendo a UEM, mais uma vez, para mostrar que temos uma universidade pública, gratuita e de qualidade e que é a Pró-reitora de Extensão e Cultura está aberta à comunidade para mostrar nossos diversos projetos. São mais de 60 projetos de extensão sendo expostos, e também nosso Hospital Universitário que não poderia faltar, porque é regional, 100% SUS, um hospital público, gratuito e de qualidade, e está aqui para demonstrar suas boas práticas”.
Por fim, o reitor da UEM, o professor Leandro Vanalli, destacou que os projetos apresentados na Expoingá envolvem alunos, professores e mesclam ciência conhecimento e extensão, “além de atrair a comunidade que vem aqui e tem essa percepção de como a UEM é importante e como produz coisas curiosas, também presta serviços importantes como o HUM. Há aqui um ganho muito grande entre a nossa Instituição e a comunidade que vem ver nossos projetos e nossas exposições”.
Pavilhão Branco: Enfim, há inúmeras experiências esperando por você que pretende ir até à Expoingá nos próximos dias. No Pavilhão Branco, uma novidade é a “Visão do Raio-X”. A ideia veio das Ciências Agrárias com o objetivo de oferecer uma outra perspectiva de olhar os animais. Junto com o Mudi, foi montada uma representação de cavalos puxando uma carroça para as pessoas poderem subir e tirar fotos. Esse conjunto de peças vai ganhar esqueletos dos animais ao lado para que as pessoas possam conhecê-los, vê-los de outra forma, comparando as duas estruturas. “Uma mistura de biologia com agrárias”, comenta o professor Marcílio Hubner.
Outra experiência que pode ser vivida é conhecer a história dos 35 anos da trajetória do Hospital Universitário (HUM). Além disso, o Núcleo de Pesquisa em Limnologia, Ictiologia e Aquicultura (Nupélia) está mostrando um pouco sobre suas quatro décadas de atuação.
Ainda no mundo das exposições, o Mudi e o Museu da Bacia do Paraná estão falando do passado e do presente da cidade de Maringá. “Isso inclui os animais que existiam e existem nas florestas derrubadas e queimadas, e para que direção tudo isso nos levou ao longo do tempo”, explicou o coordenador do Mudi, Celso Conegero.
O professor ainda lembrou que, no Pavilhão Branco, o Mudi também está apresentando parte de seu acervo, com exposições de ambientes da mata atlântica e outros biomas do Paraná e exemplares de animais taxidermizados. Os visitantes ainda podem conhecer o Projeto Tabagismo, experimentos de Física e Matemática e o giroscópio.
De acordo com o professor Marcílio, a exposição do Mudi na Expoingá é uma grande vantagem. “A Feira atrai um público muito grande. São pessoas que, em sua maioria, não têm o costume de frequentar museus. Então, a presença do Mudi nesse espaço abre essa oportunidade de conhecimento e de transformação”.
Para saber sobre o que esse pessoal está realizando no Parque de Exposições durante a Expoingá 2023 siga o Instagram do Mudi e acesse nosso site. Ali tem a cobertura completa sobre todos os passos da nossa equipe no evento.
Exposição
Deuses e santos da agricultura – Parte I – Perséfone e Ceres
Contemplativa e interativa
Equipe Técnica:
Museografia: Marcelo Seixas de Matos e Lorena Camargo
Design Gráfico: Alana Duarte
Produtor Audiovisual Nicolas Chamberlain
Equipe Mudi:
Débora de Mello Gonçalves Sant’Ana
Reinaldo Soriani
Marcílio Huber de Miranda Neto
Celso Ivan Conegero
Texto produzido em colaboração com as estagiárias do Mudi, Bruna Mendonça, Milena Ito e Maysa Ribeiro, alunas do curso de Comunicação e Multimeios da UEM
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