Na tarde de terça-feira (28), o professor André Luis Schmidt da Silva, que atua como voluntário em vários projetos do Museu Dinâmico Interdisciplinar), da Universidade Estadual de Maringá (Mudi/UEM), representou as turmas do 2° ano A e B, do Colégio Estadual Helena Kolody, em Sarandi, em uma entrega especial de material reciclável . 

Por meio de uma parceria entre o Colégio e o projeto “Logística Reversa Coleta e Seletiva: aprendendo com o Juca, mascote do MUDI, sobre sustentabilidade”, o professor entregou 8.898 tampinhas plásticas, coletadas pelos alunos, arrecadadas em uma ação organizada nas disciplinas de biologia e de biotecnologia, ministradas por Silva.

 A quantidade de tampinhas é referente apenas ao primeiro trimestre de 2024. O projeto continua. Até o fim do ano, então, outras entregas serão feitas ao Museu. 

O professor André faz a ponte entre o Mudi e as escolas estaduais. Silva fala que essa ação é de extrema importância, pois “o ensino deve ir para além dos muros da escola. E a educação não formal, que é o foco do Mudi, ajuda no processo de aprendizagem, mostrando aos alunos como o que eles veem em sala de aula se aplica no cotidiano.”

Inspirada pela ação dos alunos do Colégio, a coordenadora-executiva do Conexão Ciência – C², projeto de divulgação científica do Museu, Ana Paula Machado Velho, também trouxe centenas de tampinhas que vem guardando há algum tempo em casa. “A ideia é minimizar o impacto do nosso consumo de produtos em PET, que sempre vêm com tampinhas”, conta ela.

A coordenadora-executiva do Projeto Logística Reversa, Ana Paula Vidotti, comemora o entusiasmo dos estudantes da rede estadual em colaborar com a coleta de material reciclável. Para a professora, “conectar as crianças com o projeto faz com que elas levem isso para casa e disseminem a informação sobre a reciclagem na família, na comunidade e na escola.”

O Mudi conta com um coletor de tampinhas. A disponibilização do recipiente foi uma das primeiras iniciativas do projeto Logística Reversa. Ele surgiu como repositório para um ticket simbólico para a entrada no Mudi. “A proposta era que cada aluno que visitasse o Museu trouxesse, ao menos, uma tampinha plástica”, conta a fundadora do projeto, a professora Sônia Trannin de Mello. 

Com o sucesso da iniciativa, foi firmada uma parceria com a Plaspet, empresa atuante na área de reciclagem de plástico, e com o Instituto de Logística Reversa – ILOG. O Instituto foi quem doou o coletor para que as tampinhas sejam armazenas e, em seguida, processadas e vendidas de volta à indústria. Mas, o Projeto vai ainda mais longe. Por meio da analista ambiental Soraya Bischoff, foi fechada outra parceria com o ILOG para a arrecadação e reciclagem de cápsulas de café.

Conheça mais sobre o projeto Logística Reversa no link: https://conexaociencia.com.br/logistica-reversa-transformando-residuos-em-recursos/