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Ambiente de trabalho pode e deve ser colaborativo e saudável

Palestra que lembrou o dia da secretária, 30 de setembro, falou sobre como transformar o local de trabalho num espaço de respeito, inclusão e bem-estar

A Pró-Reitoria de Recursos Humanos presenteou os secretários e secretárias da Universidade Estadual de Maringá (UEM) com um evento festivo e de muito debate. Uma das atividades foi a palestra ‘Plasticidade Neural, Aprendizagem e Saúde Mental’. A programação foi realizada nesta sexta-feira (4), durante o 4º Encontro de Secretários da UEM.

Como podemos utilizar as ferramentas da Neurociência para transformar o espaço de trabalho e, consequentemente, a vida? Foi a partir deste questionamento que o professor Marcílio Hubner de Miranda Neto, do Departamento de Ciências Morfológicas (DCM), da UEM, apresentou estratégias para ajudar nos conflitos que permeiam as relações no trabalho, na família e no espaço social.

“É importante que todas as pessoas envolvidas em um ambiente sejam cooperativas com as demais, não sejam burocratizadoras e não dificultem a vida dos colegas que trabalham com ela na própria instituição”, enfatizou Marcílio. A razão é elementar: “porque isso seria negativo do ponto de vista do funcionamento do sistema nervoso, geraria estresse e alteraria a produção”.

Ao se valer da plasticidade neural, em especial daquilo que se chama de plasticidade neurotransmissão, o professor propõe cuidado com as escolhas. “Para melhorar o seu ambiente de trabalho e a sua própria vida, as escolhas que você faz, a forma como você vai reagir dentro desse ambiente de trabalho, podem influenciar sua neurotransmissão”.

Cada um é responsável por melhorar, ou piorar, o ambiente de trabalho e a convivência com os colegas.  “Num ambiente conflituoso, se não tomarmos cuidado, a produção de substâncias importantes como dopamina, serotonina, endorfinas, poderá causar estresse e levar uma produção excessiva de cortisol com sérios prejuízos à saúde”, alerta Hubner.

Junto com Enéas Ramos de Oliveira e José Ribeiro da Costa (Tijolo), que compõem o grupo Abaecatu, o professor comandou uma reflexão sobre o que cada um pode fazer para tornar o ambiente de trabalho e o cotidiano cada vez melhor.

Texto da bolsista Silvia Calciolari

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