Grupo vai contribuir com o delineamento e análise da política de divulgação científica do país
A articuladora do NAPI Paraná Faz Ciência e professora da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Débora de Mello Gonçales Sant’Ana, foi empossada, na manhã de quarta-feira (7), como representante do Paraná no Comitê POP Ciência, junto com o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig.
Sob a gestão do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCTI), o comitê será um órgão consultivo que tem como um dos principais focos a gestão da divulgação científica a ser sistematizada pelo comitê com função específica de popularização da ciência.
A solenidade foi conduzida pela ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos como parte da agenda da 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), empossando os membros de vários estados brasileiros que têm o grande desafio de integrar toda a produção de conhecimento científico no Brasil.
O NAPI Paraná Faz Ciência possui vários projetos de divulgação da ciência, como o Programa Interinstitucional de Ciência Cidadã na Escola (PICCE), o Conexão Ciência – C² da UEM, além dos Clubes de Ciências, que tem recursos do POP Ciência. Outras atividades ainda são desenvolvidas em parceria com 12 universidades paranaenses que compõem o Arranjo.
Premiação para Mulheres
Antes da posse, Luciana Santos, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, e o presidente do CNPq, Ricardo Galvão, lançaram oficialmente a primeira edição do Prêmio Mulheres e Ciência do CNPq.
Serão investidos cerca de R$ 500 mil para premiar instituições e pesquisadoras pelo valor de seu trabalho científico, promovendo a diversidade, a pluralidade e a participação de mulheres nas carreiras de ciência, tecnologia e inovação. Os prêmios serão de R$ 20 mil, para pesquisadoras com até 45 anos de idade; R$ 40 mil, para pesquisadoras com idade a partir de 46 anos; e R$ 50 mil, para instituições que se destaquem na implementação de ações de igualdade de gênero.
“Não se pode pensar no desenvolvimento de um país, sem incluir as mulheres. Não é ‘em prol’ das mulheres’, é ‘com as mulheres’”, disse a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves.
Ricardo Galvão, enfatizou que “premiar mulheres vai além de promover justiça e equidade de gênero, significa também furar os telhados de vidro que impedem as mulheres de exercer a qualidade de seu trabalho em posições de destaque e liderança no meio científico”.
“A gente precisa dizer todos os dias e repetir: ciência, tecnologia e inovação é lugar de mulher, sim!”, disse a ministra Luciana Santos, lembrando ser ela mesma a primeira mulher a ocupar o cargo de ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação.
As inscrições ao Prêmio estão abertas até 06 de janeiro de 2025. Lançado no dia 06/11, durante a 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) em Brasília, o edital prevê, para cada uma das três faixas, prêmios em três grandes áreas do conhecimento: Ciências da Vida; Ciência Exatas, da Terra e Engenharias; e Ciências Humanas e Sociais, Letras e Artes – totalizando até 9 premiações.
Estande do PRFC
Nesta quarta, ainda, a articuladora do NAPI PRFC recebeu uma visita ilustre no estande do Arranjo, que reforça a força da mulher na área de Ciência e Tecnologia. A secretária de Ciência e Tecnologia do Ceará, conversou sobre os projetos do NAPI com a professora Débora Sant’Ana.
Sandra Monteiro estava acompanhada da equipe da pasta e ficou “sensibilizada com os projetos paraenses. Quero conhecer mais e, quem sabe, fechar parcerias”.
A professora Débora, ainda comemorando a posse no Comitê, disse que “o fortalecimento da área de popularização da ciência vai ser garantido com o trabalho conjunto seja no Comitê, seja nas parcerias entre os Estados da Federação e com a valorização das mulheres, que contribuem, ainda de certa forma, anônimas com o desenvolvimento da ciência e tecnologia do nosso país”.
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