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O cuidado com as crianças é o foco principal do Dia Mundial Sem Tabaco

Nesta sexta-feira, 31 de maio, é celebrado o Dia Mundial Sem Tabaco. Em 2024, a data propõe uma reflexão sobre a “Proteção das crianças contra a interferência da indústria do tabaco”. A campanha convida todo o mundo a pensar nos riscos do marketing da indústria do tabaco, que são globais. Dentro dessa temática, o Museu Dinâmico Interdisciplinar, da Universidade Estadual de Maringá (Mudi/UEM), visitou três escolas da rede pública de ensino, levando para dentro das salas de aulas informação e um chamado contra o uso do tabaco.

O Dia Mundial Sem Tabaco é uma ação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que destaca os riscos à saúde associados ao uso desta substância. Além disso, propõe políticas eficazes para reduzir o consumo de cigarros e suas variantes.

O chamado deste ano é um alerta para as ações da indústria que vem se renovando, produzindo cigarros e outros artefatos que contém aditivos com sabor e odor agradáveis. Isso aumenta a atratividade e o poder de causar dependência, enfermidades e mortes.

Para marcar essa luta, entra em campo o Projeto Tabagismo, do Mudi, coordenado pelo professor Celso Conegero, que é quem, hoje, comanda o Museu. Conegero enfatiza a necessidade de falarmos sobre o assunto no trabalho, em casa, nas escolas e no nosso círculo social. “São mais de 440 mortes por dia por doenças causadas pelo tabaco no Brasil”, afirma o professor, completando que o Brasil passa por uma pandemia relacionada ao tabaco.

 Os cigarros eletrônicos, são outra grande preocupação. Isso porque eles chamam muita atenção dos adolescentes e são tão perigosos quanto o cigarro convencional.  Conegero reforça a importância da campanha de 2024. “Os adolescentes que têm acesso ao cigarro eletrônico estão num processo de formação, tudo de bom em termos de organismo, eles têm energia e vitalidade, então ele não consegue sentir os prejuízos. Mas, uma hora, a conta chega”, alerta o coordenador do Mudi.

Ajuda – O Projeto Tabagismo atua para livrar as pessoas do vício e vem tendo sucesso. Age como é preconizado pelo Instituto Nacional do Câncer. São formados grupos de 10 a 15 pessoas, que participam de encontros semanais. O INCA preconiza quatro, mas o Projeto realiza oito. “E a nossa equipe é multidisciplinar. Tem médicos, assistentes sociais, psicólogos, nutricionistas e dentistas. Ou seja, é um grupo que dá todo o apoio que as pessoas precisam “, explica Conegero.

Marcos Paulo, que foi fumante por 14 anos, relata que consumia “em média três maços [60 cigarros] por dia. “Participei do projeto do Mudi, no início de junho de 2014. Logo no terceiro encontro, iniciei o primeiro dos passos do processo e deixei de fumar”.

Quer parar de fumar? Conegero tem um recado para você “procure a equipe do projeto pelo site http://www.tabagismo.uem.br/ ou ligue (44) 3011-5988. Aliás, temos um espaço de exposição novinho em folha, que fala de todos os aspectos do Tabagismo. Venha nos conhecer e conte conosco nesse processo”.

Texto redigido em colaboração com o estagiário do Mudi, João Lazaretti, aluno do curso de Comunicação e Multimeios da UEM

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