Feira de Ciências e Tecnologia de Curitiba termina com saldo positivo

Evento recebeu mais de 10 mil estudantes e professores, no Parque Barigui, com o apoio do NAPI Paraná Faz Ciência

A Feira de Ciências e Tecnologia de Curitiba chegou ao fim, na manhã desta quinta-feira (14). A iniciativa foi fruto de uma parceria entre a Prefeitura de Curitiba e o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação – NAPI Paraná Faz Ciência, com o objetivo de mobilizar estudantes de Ensino Básico, Médio e da Educação de Jovens e Adultos, e fortalecer a divulgação científica paranaense.

Estande PR Faz Ciência (Foto/Ana Paula Machado Velho)

Foram mais de 300 inscrições de trabalhos. Os alunos e professores foram organizados em turnos para apresentar o resultado de suas experiências científicas. Os grupos se apresentaram em estandes, divididos em diferentes períodos: de manhã, à tarde e à noite.

E nem só de crianças foi feita a programação da Feira de Ciência e Tecnologia. Estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) apresentaram trabalhos e viram as experiências dos colegas de outras escolas, na terça-feira (12), à noite.

Estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) (Foto/ Ana Paula Machado Velho)

O articulador do Arranjo, o professor Rodrigo Reis, disse que a Feira de Ciências e Tecnologia de Curitiba ressurgiu de uma parceria do NAPI Paraná Faz Ciência com a Secretaria Municipal de Educação, isto é, com a prefeitura de Curitiba.

Segundo Reis, a organização superou todas as expectativas. O evento recebeu mais de 10 mil crianças, cerca de 2 mil crianças por turno, que vieram, em sua maioria, das escolas municipais de educação básica. Além disso, a programação contou com um grande número de estandes parceiros: a Fiocruz-Paraná, o Planetário do Parque da Ciência, de Pinhais, e projetos de extensão da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e do Instituto Federal do Paraná (UFPR).

Articular do NAPI Paraná Faz Ciência Rodrigo Reis (Foto/ Ana Paula Machado Velho)

Houve ainda a participação da estrutura da Rede Paraná Faz Ciência, que compareceu com o Museu de Ciências Naturais da UFPR e com o futuro parceiro, o Museu Paranaense de Ciências Forenses, localizado em Curitiba.

As crianças, por sua vez, apresentaram mais de 120 projetos de ciências, que foram desenvolvidos dentro das ações de valorização da ciência nas escolas. Enfim, esse desenho fez o sucesso da Feira no ano da sua retomada na região de Curitiba. E a expectativa para as próximas edições é enorme, a ideia é que a Feira cresça.

Planatário Itinerante (Foto/Ana Paula Machado Velho)

“Queremos crescer em tamanho e em importância. Ter um maior protagonismo dentre as grandes feiras de ciência que a gente tem no Estado e nacionalmente. Para isso, o NAPI Paraná Faz Ciência está organizando uma Rede de Feiras de Ciência. E sabemos que essa aqui, de Curitiba, se coloca como um marco importante neste processo. Ela já se apresenta como uma iniciativa de impacto no cenário da popularização da ciência no Paraná e do nosso NAPI”, comemora o professor Rodrigo.

Reis, inclusive, conversou durante o evento com uma representante da Positivo Tecnologia, Rejane Radatz, para que, no ano que vem, a empresa possa apoiar a realização da feira em um espaço maior. Em vez de 40 trabalhos, a proposta é que sejam 160 diariamente. Em vez das atividades ocorrerem no Salão de Atos, em 2025, será no Centro de Eventos do Parque Barigui, administrado pela Positivo.

A Feira de Ciência e Tecnologia de Curitiba terminou nesta quinta (14), pela manhã. As atividades tiveram o apoio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), e da Fundação Araucária.

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